quarta-feira, 7 de abril de 2010

A luz do dia, a lua e os pássaros.
Verde cego, vermelho fome.
Entrelaços ao acaso jogados num liquidificador etílico tão suave quanto o paladar de pessoas adormecidas na audição de intervalos curtos e ondas sonoras de escuridão.

Azedo e gelado, procurado com sons amarelos.
Amarelo.
Amarelo.

Ensaios de risos amarelados, triturados com olhares desinteressados, inevitáveis e subordinados à estranhas frases idiotas e decadentes de quem devora o que vê. Risos amarelados, porém sinceros providos das mesmas frases idiotas e decadentes de quem não devora quem vê.

Os períodos são simples e os sujeitos compostos. O branco, agora, percorre.
Um prendedor rosa gliterinado e o seu possuidor começando a dormir na hora de acordar.

A cor mais bela aparece em barracas, gorro, copos descartáveis... no próprio céu. Sopros frios e levíssimos vão levando tudo embora. Em boa hora. Cantos e bater de asas configuram, agora, a sinfonia matinal.

Ainda mais cedo voei e voaram, certos ainda voam e, por certo, eu também, pois escrevo (?). Antes do ainda mais cedo, portanto, mais cedo ainda num contexto quase razoável , e, ainda escuro, emprego de filosofia vã e barata: Toda regra tem exceção.

As regras não teriam graça sem exceções... Seria tudo muito correto.